A bíblia é um livro de letras mortas, repleta de fábulas, lendas, parábolas, metáforas e até charadas, só com a anuência, inspiração e iluminação do ALTÍSSIMO podereis compreender os enigmas das Sagradas Escrituras e decifrar seus mistérios. Só o PAI ETERNO pode dar vida para estas letras e vos conceder a graça da assimilação e compreensão. A bíblia é sagrada sim, pois contém em seu bojo incontáveis itens da lei divina, todavia, para compreendê-la é mister manter a simbiose com o SUPREMO CRIADOR, único Ser incriado, único ETERNO, Onipresente, Onisciente, Onipotente, único Ser digno de adoração e veneração, único SENHOR do Universo.
Os primórdios da criação divina e da humanidade
A árvore da vida
Assim falou INRI CRISTO:
“Seriam necessárias páginas e mais páginas de explicações precedentes sobre o que irei vos relatar, todavia, tentarei sintetizar, da parte de meu PAI, SENHOR e DEUS, estes sutis pormenores para vosso entendimento.
O princípio da criação foi marcado por uma grande explosão a qual os cientistas denominam ‘Big-Bang’. Dessa forma, surgiram os primeiros átomos, moléculas… E após bilhões de anos, a partir de diversas reações, foram formados o Sol, a Lua, os planetas, as estrelas, as galáxias, enfim. Especificamente no planeta Terra, o grande zoológico, a grande morada da humanidade, após milhares de anos de evolução geológica e biológica, surgiu a primeira ameba, o primeiro réptil rastejante que saiu da água buscando ar para sobreviver, o primeiro macaco que nasceu sem rabo, e o primeiro ser dotado de consciência que buscou a compreensão de si e do mundo que o cerca.
No Gênesis, constam os sete dias da criação divina, que correspondem aos sete dias da semana; seis que DEUS usou para criar o mundo e um dia para o descanso, o sábado. Então os fanáticos, os que interpretam a bíblia inspirados pelos malignos espíritos das trevas, levam esses dias ao pé da letra; eles acreditam literalmente que DEUS criou o universo em seis dias e descansou ao sétimo dia. Por isso os intelectuais tem dificuldade em adentrar na senda da lei de DEUS através da bíblia, por que para um intelectual, uma pessoa que estudou, isso é inverossímil. Mas o relato do Gênesis é uma metáfora; e não só o Gênesis, como toda a bíblia, é um caldeirão de alquimista. DEUS inspirou os profetas a estabelecer seis dias da criação no intuito de facultar a assimilação e para que aos homens fosse dado um dia de descanso, o sábado, dia em que Ele sobejamente derrama as bênçãos mais do que nos outros dias.
Não se pode usar um calendário terráqueo para mesurar quanto tempo demorou, porque no plano superior, na eternidade, o tempo não conta; levou milhões, bilhões de anos para se formar o Cosmos, as galáxias, as estrelas e os planetas…, o conjunto harmonioso da criação divina. Por isso, no plano superior, onde DEUS reina absoluto, onde o tempo não conta, não faz nem um segundo que DEUS criou tudo isso, assim como não faz nem um segundo que fui crucificado. Então os intelectuais fazem os cálculos deles e conjecturam, murmuram entre si: ‘Ah, não foi em seis dias que se formou o Universo! Foram bilhões de anos.’ Da mesma forma os intelectuais têm dificuldade em admitir que houve um Primogênito de DEUS, o ancestral da humanidade, e é esse que vos fala. Sou o mais antigo de todos. Sendo que, espiritualmente, eu já existia antes mesmo da criação do mundo, a primeira alma emanada da Grande Alma.
Quando se lê no Gênesis c.2 v.7 que DEUS formou Adão do barro da terra e inspirou nele um sopro de vida, tornando-o alma vivente, significa que o corpo de Adão, formado de partículas oriundas da Mãe Terra, foi vivificado pelo espírito emanado do PAI Celeste, e no momento em que o espírito abandona a matéria, o sangue coagula e o corpo fenece, retornando ao aconchego da Mãe Terra. Por isso Ele disse: ‘Tu és pó, do pó tu foste tomado e ao pó retornarás’ (Gênesis c.3 v.19). Eu que vos falo fui e sou o Primogênito, a primeira ameba, o primeiro réptil rastejante que saiu da água buscando ar para sobreviver, o primeiro símio que nasceu sem rabo, e o primeiro ser dotado de consciência. Nesta condição é que sou o alfa e o ômega, o começo e o fim; fui o primeiro e o último, ao mesmo tempo fui o último para ser o primeiro. E justo por ser o mais antigo de todos é que o SENHOR me reenvia a este mundo de tempos em tempos a fim de reconduzir meus filhos ao caminho da Luz, ensinando-os a trilhar a senda da lei divina. Eis que a evolução não é meramente uma teoria, e sim uma eterna e divina lei universal. Depois do jejum em Santiago do Chile, o SENHOR me mostrou que o grego Anaximandro, e muitos séculos depois dele, Darwin, foram inspirados quando concluíram que as espécies evoluem adaptando-se ao habitat natural. Evolução e reencarnação são dois princípios cósmicos, eternos e indissociáveis que regem a vida na Terra. O ser humano, e mais precisamente a consciência humana, é o derradeiro estágio da evolução física; por isso no Gênesis está escrito que o homem foi feito ‘à imagem e semelhança de DEUS’ (Gênesis c.1 v.27). O próximo passo da evolução é a transcendência espiritual rumo ao invisível, ao extra-sensorial, ao intuitivo, cujo ápice é a consciência mística, a comunhão perene com DEUS.
Adão, ou Adam, não importa o nome que lhe seja atribuído, foi o ancestral da humanidade, o primeiro ser vivo com a característica e consciência de ‘ser humano’; foi ‘o primeiro macaco a nascer sem rabo’. Adão foi o primeiro Homus Sapiens Sapiens, oriundo do processo de evolução conforme explicitado pela inspiração de Anaximandro e Darwin. Eu que vos falo sou o Primogênito de DEUS, que reencarnei Noé, Abraão, Moisés, David, etc. depois Jesus e agora INRI. INRI é o nome que paguei com meu sangue na cruz (Apocalipse c.3 v.12).
Mas podeis questionar: ‘Como Adão foi concebido?’ Adão nasceu do ventre de uma símia que obviamente foi fecundada por um símio, devido a mutações genéticas e evolutivas (‘Ora, o SENHOR DEUS tinha plantado, desde o princípio, um paraíso de delícias, no qual pôs o homem que tinha formado – Gênesis c.2 v.8). A espécie dos símios que originaram Adão já nem existe mais, por isso não é possível definir com precisão científica.
Na versão original hebraica do Gênesis está escrito: ‘Então DEUS criou o homem à sua imagem, à imagem de DEUS Ele O criou, macho e fêmea Ele O criou’ (Gênesis c.1 v.27). Ou seja, o homem primordial, ancestral da humanidade, Primogênito de DEUS, que na tradição desde tempos imemoriais e também no Gênesis é chamado Adão, ‘feito à imagem e semelhança de DEUS’, era andrógino; carregava em seu corpo os dois princípios, masculino e feminino, que caracterizam a perfeição divina.
É mister elucidar alguns detalhes sobre Adão e Eva que muitos até hoje não compreenderam. Ao encarnar pela primeira vez, na condição de primeiro macaco que caminhou ereto, sem cauda, quando alcancei a idade adulta copulei com uma ‘macaca’, e algum tempo depois desencarnei. Ocorreu que, a ‘macaca’ com quem eu havia copulado engravidou, e então deu à luz a mim mesmo (reencarnei). Por isso sou o Filho do Homem, filho de mim mesmo. É importante explicar que a primeira vez em que encarnei como Adão (andrógino, masculino e feminino), quando houve a consumação do ato sexual com a ‘macaca’, foi algo puro e instintivo, como acontece entre os animais. Enquanto eu estava desencarnado, DEUS separou de mim a parte feminina, a qual conheceis como Eva: ‘Mandou, pois, o SENHOR DEUS um profundo sono a Adão; e enquanto ele estava dormindo (desencarne), tirou uma de suas costelas, e pôs carne no lugar dela. E da costela, que tinha tirado de Adão, formou o SENHOR uma mulher; e a levou a Adão. E Adão disse: Eis aqui agora o osso de meus ossos e a carne da minha carne, ela se chamará Virago, porque do varão foi tomada. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a mulher; e serão dois numa só carne. Ora um e outro, isto é, Adão e sua mulher, estavam nus; e não se envergonhavam’ (Gênesis c.2 v.21 a 25). Quando se diz metaforicamente em Gênesis que o SENHOR acometeu Adão de um profundo sono e retirou-lhe a costela para formar a Eva, isso significa que Adão andrógino desencarnou, e quando reencarnou, voltou desintegrado da parte feminina, espiritual e fisicamente, assim surgiram Adão e Eva, o homem primordial e a mulher primordial. Ambos foram tentados pela serpente e sucumbiram à cósmica lei da atração que culminou na junção carnal, comeram do fruto proibido transgredindo a determinação do SENHOR (‘Come de todas as árvores do paraíso, mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal…’ – Gênesis c.2 v.16 e 17) e assim se extraviaram, protagonizando a expulsão do Éden (paraíso mental). A partir de então, a parte feminina passou a reencarnar individualmente no transcorrer dos séculos, atravessando um longo processo de evolução e purificação espiritual… Mas o SENHOR DEUS, Onisciente, Onipresente e Onipotente, sabia que esse era o caminho inevitável do amadurecimento e depuração das almas, pois como Ele mesmo me revelou, ‘o ápice da evolução humana passa necessariamente pelos estertores da carne’. Atualmente a Eva não reencarna mais, pois purificou-se, é o que conheceis como Espírito Santo. Quando vim como Jesus, o SENHOR, para quem tudo é possível, restituiu-me a condição primitiva de andrógino, ou seja, Ele devolveu ao homem primordial, Adão, a costela que havia utilizado para formar a primeira mulher, Eva, com os respectivos componentes femininos. Eis a origem do Espírito Santo: por não reencarnar mais individualmente, não está mais sujeito ao pecado e, não pecando mais, se convencionou chamá-lo santo. Esse é o espírito que repousou sobre mim após o batismo há dois mil anos (‘João Batista deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e repousou sobre ele’ – João c.1 v.32), e que, na presente encarnação, acoplou-se ao meu corpo após o jejum em Santiago do Chile. Assim podeis decifrar o enigma da Santíssima Trindade: PAI, Filho e Espírito Santo, ou seja, DEUS, Adão e Eva num só corpo, como no princípio, antes que o mundo existisse (‘Agora, PAI, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que tive em ti, antes que houvesse mundo’ – João c.17 v.5).
É importante salientar que há dois mil anos, dos 13 aos 30 anos, quando chamava-me Emanuel, sem livre-arbítrio, até ser batizado por João Batista, purificar-me no jejum e iniciar a vida pública assumindo o nome Jesus, fui levado pelo SENHOR a experimentar os pecados do mundo (‘Pois por isso o mesmo Senhor vos dará este sinal: Uma virgem conceberá e dará à luz a um filho e o seu nome será Emanuel. Ele comerá leite coalhado e mel até aprender a separar o mal do bem’ – Isaías c.7 v.14 e 15), o que significa conhecer as coisas doces e azedas, o bem e o mal, no afã de obter o discernimento. Em outras palavras, estive sujeito às fraquezas e misérias que afligem meus filhos a fim de acessar o saber empírico da natureza humana. Na atual encarnação, após dar-me consciência de minha identidade e condição singular no jejum em Santiago do Chile, o SENHOR me deu, outrossim, poder sobre a carne; a partir de então passei a olhar para todos, homens e mulheres, com amoroso olhar paternal. Assim é possível compreender minhas palavras que ecoam através dos tempos: ‘Alegrai-vos, eu venci o mundo!’ (João c.16 v.33). Até 1979 vivi como homem, mas não sou homem, e sim Filho do Homem: sou o ancestral da humanidade, o único gerado de si mesmo, e carrego em meu corpo o transcendental mistério da Santíssima Trindade.
Lembrando que, na segunda encarnação como Adão (gerado de mim mesmo), embora ainda fosse primitivo, eu já era dotado de consciência humana. Dessa forma, primeiro DEUS criou somente Adão e depois criou a Eva com a mesma característica humana (obviamente ela também foi originada da junção carnal de dois ‘macacos’). E então o SENHOR, que rege o Universo e o curso da natureza, propiciou a junção de Adão e Eva a fim de originar a humanidade. Obviamente que naqueles tempos não existia código de ética, portanto Adão e Eva e seus filhos e filhas naturalmente coabitavam entre si e assim proliferaram sucessivamente, dando origem à humanidade.
Mas o que deveras aconteceu para que eu cedesse à junção carnal? Vos explicarei. A Eva foi seduzida pela serpente que transitou por suas partes íntimas, e após isto, quando ela me viu nu, fez a associação do prazer que sentiu anteriormente (‘Mas a serpente era o mais astuto de todos os animais da terra que o SENHOR DEUS fizera. E ela disse à mulher: Por que vos mandou DEUS que não comêsseis de toda árvore do paraíso? Respondeu-lhe a mulher: Nós comemos do fruto das árvores, que estão no paraíso. Mas do fruto da árvore, que está no meio do paraíso, DEUS nos mandou que não comêssemos, e nem a tocássemos, não suceda que morramos. Porém a serpente disse à mulher: Vós de nenhum modo morrereis. Mas DEUS sabe que, em qualquer dia que comerdes dele, se abrirão vossos olhos, e sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal’ (Gênesis c.3 v.1 a 5). Assim, a Eva me levou a consumar o ato sexual. Para ser mais claro, o demônio, incorporado na serpente, ‘mentiu’ para a Eva dizendo que, se ela me induzisse à fornicação, nós seríamos felizes… Foi uma ‘mentira’ que culminou numa imensa trajetória de sofrimentos e dores, a começar pela expulsão do Éden, que só se findou no calvário quando lavei, com meu sangue na cruz, os pecados da humanidade, pois, ingenuamente, havia prevaricado acreditando na Eva, que reportou as ‘mentiras’ da serpente. Embora DEUS tivesse me proibido de comer do fruto da árvore da vida, Ele já sabia que eu iria ceder devido a minha condição primitiva humana daquela época, ou seja, o SENHOR sabia que tudo isto iria acontecer, culminando com a existência da humanidade a partir de meus descendentes: ‘Tomou, pois, o SENHOR DEUS o homem, e colocou-o no paraíso de delícias, para que o cultivasse e guardasse. E deu-lhe este preceito, dizendo: Come de todas as árvores do paraíso, mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque, em qualquer dia que comeres dele, morrerás indubitavelmente’ (Gênesis c.2 v.15 a 17).
E qual o real significado ‘do fruto da árvore da vida’? Na bíblia, os frutos da árvore da vida são, metaforicamente, as energias que dão vida, as energias do sexo, e que podeis usar para o bem ou para o mal. Por isso vos ensino há anos através da oração (o Novo PAI-Nosso), a transmutar as energias do sexo via coluna vertebral, que alimentarão vosso cérebro deixando-o em estado de gozo no Éden (‘Ao que vencer darei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de meu DEUS’ – Apocalipse c.2 v.7). No dia a dia de cada ser humano, quando busca a comunhão com DEUS, mesmo sem perceber, as energias do sexo alimentam seu cérebro, deixando-o sereno, tranquilo, em estado de graça. Cabe aqui outro questionamento: Por que na bíblia, a árvore da vida, outrossim, é chamada de árvore do bem e do mal? A resposta é simples. Os frutos da árvore da vida que são as energias que dão vida, as energias do sexo, podem ser utilizadas para o bem ao alimentar o cérebro (transmutação) ou procriar sob os auspícios de DEUS (pureza ainda não alcançada pela humanidade; somente no porvir o sexo será exercitado como um rito de veneração a DEUS. O homem, desnudo dos instintos bestiais, quase consciente dos mistérios da procriação, unir-se-á à mulher sob a luz da espiritualidade, reconhecendo sua origem divina). A procriação, em sua máxima pureza, só ocorre entre os animais como os veados, cavalos, camelos, girafas, elefantes, etc., pois o macho só busca a fêmea, e ela a ele, na época do cio, do ardor amoroso. Fora desta época, eles se mantêm distantes sexualmente, mesmo convivendo em harmonia familiar. Quando os seres humanos se incorporarem dentro da lei natural que os animais instintivamente respeitam, terão alcançado o mais alto grau de evolução e civilização. Outrossim, as energias do sexo podem ser utilizadas para o mal através da formicação, pois o ato sexual degenerado em vício, em prazer sensual, não pode ser chamado de procriação e sim fornicação, que consiste na mais abusiva violação da sagrada lei que regula a função procriadora.
Um detalhe relevante: antes de comerem o fruto da árvore da vida (junção carnal), Adão e Eva não se envergonhavam enquanto nus, como mencionado anteriormente (Gênesis c.2 v.21 a 25). No entanto, após coabitarem, passaram a se envergonhar da própria nudez: ‘Viu, pois, a mulher que (o fruto) da árvore era bom para comer, e formoso aos olhos, e de aspecto agradável; e tirou do fruto dela, e comeu; e deu a seu marido, que também comeu. E os olhos de ambos se abriram; e, tendo conhecido que estavam nus, coseram folhas de figueira, e fizeram para si cinturas’ (Gênesis c.3 v.6 e 7) / ‘E, tendo ouvido a voz do SENHOR DEUS, que passeava pelo paraíso, à hora da brisa, depois do meio-dia, Adão e sua mulher esconderam-se da face do SENHOR DEUS no meio das árvores do paraíso. E o SENHOR DEUS chamou por Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele respondeu: Ouvi a Tua voz no paraíso, e tive medo, porque estava nu, e escondi-me. Disse-lhe DEUS: Mas quem te fez conhecer que estavas nu, senão o ter comido da árvore, de que eu te tinha ordenado que não comesses? Adão disse: A mulher, que me deste por companheira, deu-me (do fruto) da árvore, e comi. E o SENHOR DEUS disse à mulher: Por que fizeste isto? Ela respondeu: A serpente enganou-me, e comi’ (Gênesis c.3 v.8 a 13).
É mister ressaltar sobre a minha prole, que as primeiras gerações de seres humanos descenderam somente de Adão e Eva naquela região onde eles habitavam. Mas paralelamente à descendência de Adão e Eva houve sim seres humanos que também se originaram de ‘símios’ pelo mesmo processo evolutivo. Logo, não foi derrogada a lei natural da evolução das espécies neste caso específico. Mas ainda assim, de uma forma ou de outra, todos vieram de Adão, posto que antes do surgimento da espécie humana sobre o planeta Terra, Adão também já havia sido o primeiro macaco, o primeiro primata que deu origem aos posteriores primatas, e também antes de ser o primeiro macaco ele fora o primeiro réptil rastejante e assim sucessivamente na regressão da escala evolutiva… até os primórdios da criação divina: ‘No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. Ele estava no princípio com DEUS’ (João c.1 v.1 e 2). Desta forma é possível compreender por que eu disse e está registrado no Apocalipse: ‘Eu sou o Alfa e o Ômega, o começo e o fim…’ E justo por ser quem digo que sou, meu PAI concedeu-me autoridade para explicar sobre essas coisas à luz da coerência e da lógica, indissociáveis da verdade.
Assim, a diversidade de raças existe devido às diferenças cósmicas, geográficas e climáticas de cada região do planeta. A ciência já demonstrou em suas pesquisas que muitas vezes as diferenças genéticas entre dois negros são maiores do que as existentes entre um ‘branco’ e um ‘negro’, por exemplo. O que se observa nas subsequentes gerações de animais silvestres quando submetidos ao isolamento reprodutivo (diferenciações genéticas) é o mesmo que acontece em relação aos seres humanos. A natureza tem seus sábios mecanismos insondáveis que propiciam este fenômeno e cada particularidade da natureza tem uma explicação lógica e racional. Se várias famílias de japoneses viessem morar no Brasil e se reproduzissem isoladamente por várias gerações subsequentes, sem a interferência de outras raças, as características físicas mudariam gradativamente devido à mudança geográfica e climática a que foram submetidos. Observe que cada raça em cada diferente região do planeta possui características físicas que se adaptam às circunstâncias de cada local.
Enfim, por ter iniciado os seres humanos no vulnerável caminho do pecado (pecado original, Adão e Eva) tive que voltar inúmeras vezes sempre com a missão de reconduzi-los ao Éden. Então, após várias reencarnações, entre as quais Noé, Abraão, Moisés, David, etc., paguei com meu sangue, quando me chamava Jesus, o deslize cometido no tempo de Adão, assim como a consequência desse que foi o pecado da minha prole: é nesse sentido que resgatei o pecado da humanidade. Eis a explicação da frase: ‘PAI, perdoai-os, eles não sabem o que fazem’. Aliás, só à luz dessa ótica faz sentido a crucificação. Senão, vejamos pois: os homens pecam e DEUS criaria um filho puro e inocente que iria pagar pelos pecados que outros cometeram! Onde estaria a lógica? Onde estaria a justiça? Onde estaria a lei perfeita de DEUS?
Mas convém salientar que só foram resgatados os pecados que os homens cometeram até a crucificação; quem pecou depois, pecou por conta própria e tem que responder pessoalmente por seus atos. E a humanidade tanto pecou que não há mais conserto possível. Por isso, antes do fim deste mundo caótico, que será consumido por uma inevitável hecatombe nuclear, reencarnei conforme as Sagradas Escrituras para cumprir minha missão de estabelecer na Terra o Reino de DEUS, guiando os eleitos na fundação das bases da nova sociedade terrestre emergente das cinzas.
Tenham todos a minha paz!”