A coexistência mística: o plano físico e o Cosmos

A mente, o poder da mente, a alma, o espírito, os registros akáshicos e o carma

Assim falou INRI CRISTO:

“Meu PAI, SENHOR e DEUS me mostrou e disse que devo explicar a meus filhos, a fim de que tenham consciência, sobre o mecanismo que faculta a atuação do espírito, da mente e do poder mental em conjunto com o corpo físico, que é vosso veículo e instrumento concedido pelo bondoso PAI Celeste para viverdes na Terra, e qual a ligação do espírito, da mente e do poder mental com o plano cósmico superior. Como se dá a existência do espírito, da mente e do poder mental, até quando existem ou deixam de existir?

Quando o ser humano leva uma vida completamente materialista e desconhece as sutilezas do plano espiritual, a exemplo dos ateus (condição que vivenciei até a revelação de minha identidade em 1979), dos chamados ‘intelectuais’, enfim, dos órfãos da espiritualidade, ele acredita que a morte é o fim da vida, o fim da existência e da identidade; considera a morte uma fatalidade biológica. A maioria esmagadora dos seres humanos vive vinte, trinta, cinquenta, setenta, até cem anos aqui na terra sem saber da existência do espírito, e a isso se pode atribuir boa parcela de culpa pelas filas de moribundos nos hospitais, repletas de pessoas vegetando à beira de desencarnar, mantidas vivas em estado vegetativo por meio de aparelhos, à revelia da divina lei da natureza, unicamente porque têm medo de morrer, de render o espírito. A ignorância é a raiz e causa deste sofrimento desnecessário, posto que na realidade o espírito não morre.

O espírito é uma partícula energética de vida emanada do CRIADOR, do Cosmos, do Infinito, integrante do todo e dissolvida no todo ao mesmo tempo em que é única em si mesma, dotada de identidade, de individualidade. O que morre quando desencarnais é a mente, que está atrelada ao cérebro, centro de comando do corpo humano. O equívoco está em confundir a mente com o espírito, posto que a mente é humana, a mente se desvanece; o espírito não morre, não desvanece jamais, à exceção dos espíritos obstinados, irremediável e irreversivelmente, em transgredir a lei de DEUS, que por serem uma espécie de câncer do Cosmos, são inexoravelmente eliminados, extintos, aniquilados. Aos que até agora não compreenderam, essa é a morte segunda que mencionei ao discípulo João no livro do Apocalipse (c.2 v.11).

Em verdade vos digo: nem mesmo quando dormimos o espírito dorme ou desvincula-se por completo do corpo, que é vosso veículo. O espírito sai, afasta-se, raramente permanece por perto; o corpo físico e a mente, que estão atrelados ao cérebro, estes sim dormem, descansam, necessitam repousar, pois estão ligados à matéria. Teu corpo e tua mente dormem, todavia teu sangue não coagula porque existe um fio invisível ligado ao espírito enquanto repousas. Só quando tu morres, desencarnas, esse fio invisível se separa completamente da mente e do corpo e então o sangue coagula; o teu corpo fenece por falta de ligação com o Cosmos, contigo, que és espírito, posto que o espírito serve de intermediário entre o corpo físico e o plano espiritual, os planetas, as estrelas, enfim, as emanações do Cosmos.

E nesse intervalo em que estás dormindo muitas vezes se manifestam os sonhos, que são projeções do espírito em forma de imagens registradas, arquivadas no plano inconsciente da mente em diferentes intensidades. Às vezes produzem lembranças nítidas, como se tivessem sido situações reais, às vezes se desvanecem por completo. Estas projeções variam também de acordo com a procedência e o significado. Explicando de uma forma geral, há sonhos que procedem do Cosmos, quando o espírito traz uma impressão, um aviso, uma premonição ou uma informação do plano cósmico para registrar na mente. Podem, outrossim, advir de lembranças recentes, desejos, inquietudes, temores ou de interferência dos espíritos das trevas que atormentam mesmo durante o sono.

Meu PAI me instruiu como discernir entre as diferentes características dos sonhos. Existe o sonho profético, que registra e ao mesmo tempo serve como visão de um acontecimento vindouro, ou adverte e avisa sobre algo ruim que poderia acontecer a fim de impedir em tempo viável (o que pode ser também considerado pesadelo), a exemplo dos sonhos proféticos interpretados pelo profeta Daniel, conforme registram as Sagradas Escrituras. Existem também os sonhos provenientes de um desejo, um temor ou uma lembrança: registram o que querias que acontecesse, o que temias que acontecesse ou uma situação vivida recentemente cuja impressão continua ativa na memória, a exemplo de quando se assiste a um filme, um telejornal ou uma novela.

E é claro que como não se pode mandar nos sonhos, não se pode determinar uma trajetória para os sonhos. Então é possível haver a junção de dois ou três destes fatores ou ainda outros diferentes, porque não se pode rotular, estigmatizar as manifestações do plano espiritual; tudo acontece muito rápido, instantâneo, na velocidade da luz, num fluir incessante, contínuo, perpétuo, vinculado à individualidade de cada ser humano.

Os espíritos das trevas, por serem desprovidos de corpo físico, precisam de um corpo alheio (que neste caso se transforma numa cavalgadura) para se manifestar. O maligno não pode usar um espírito por ser inviável, impossível um espírito incorporar num outro espírito, e por este motivo está sempre tentando, está sempre buscando formas de usar o corpo e a mente dos seres humanos; é terrível, chocante, mas é a realidade. Sendo assim, durante o sono é possível que um espírito das trevas adentre sorrateiramente teu corpo, que é teu veículo, provocando sonhos indesejáveis. Às vezes o demônio vem ministrar aquilo que ele queria que tu fizesses, todavia sabes que jamais irás fazer, ou inculcar medos, sentimentos e impressões negativas. Por isso é necessário orar antes de dormir para ter a proteção divina, mas não é orar meramente de boca e sim com a alma e o coração, a fim de equilibrar tuas energias antes do repouso e ter registrado na mente, como última imagem, teu colóquio com o PAI Celeste.

Agora vos explico da parte do PAI no que consiste o poder mental. O poder mental é o poder cósmico, o poder do espírito, e a ele está ligado o poder da palavra e a força de vontade, o poder que nos movimenta. O poder mental vem do Cosmos; emana das estrelas, dos planetas, das galáxias, enfim, do Universo. A mente é o receptáculo do poder mental, que é o poder do espírito. Todos os seres humanos têm o espírito e a mente, mas o poder mental será limitado para cada um de acordo com a lei do carma; está atrelado principalmente à condição espiritual e à evolução de cada indivíduo. Assim compreendereis melhor por que existem tantas diferenças entre um ser humano e outro. Os fatores biofísicos que envolvem a genética, a nutrição, a compleição (constituição física), o ambiente social, entre outros, podem explicar por que às vezes um indivíduo é dotado de raciocínio matemático lógico brilhante e elevada capacidade intelectual, porém continua medíocre, materialista, com limitado poder mental. Assim também existem pessoas que embora não tenham afinidade à erudição, ao intelectualismo, são fartamente dotadas de poder mental oriundo do cosmos, do infinito, devido ao avançado aprimoramento espiritual.

Já no meu caso, que funciona completamente diferente do que para a maioria dos habitantes da terra, eu explico: vós que me conheceis mais de perto já deveis haver testemunhado como às vezes sou quietinho, manso, frágil igual a uma criança. Todavia, quando estou em público, principalmente se alguém me ofende, aflora-se o leão de Judá (Apocalipse c.5 v.5). Nesta ocasião se manifesta o poder mental, o poder cósmico sobre mim, que é o poder de DEUS. Ele simplesmente vem sobre mim e se manifesta, e mesmo que eu tente, não posso controlar esse poder; eis por que digo que não possuo livre arbítrio. Ah! Se eu pudesse controlar esse poder cada vez que alguém chega perto de mim para me aborrecer; eu poderia chamá-lo e dizer: ‘Tome cuidado, aqui está o poder do leão de Judá’. Não é assim, não sou eu que controlo; é meu PAI, SENHOR e DEUS que controla.

O poder mental é acoplado ao corpo físico junto com o espírito quando a criança nasce. E assim quando alguém tem uma missão para cumprir, desde criança já se diferencia das demais crianças pelo poder mental. Não obstante, esse poder mental é quase nulo, posto que ainda não sabe administrar aquele poder na infância. Irá crescer com aquele poder, alguns percebem que é diferente dos outros. Só quando atinge a idade adulta (geralmente a partir dos 21 anos) é que o espírito estará preparado para ir lentamente administrando o poder da mente, o poder cósmico que recebeu ao nascer.

Quando desencarnar, o espírito carregará consigo o poder cósmico e o que se chama nos ambientes esotéricos de registros akáshicos. A mente se desvanecerá, porque a mente, que está ligada ao ego, morre com o corpo; este será devolvido ao aconchego da mãe terra, no reencontro místico da renovação. É por esta razão que quanto mais desapegado estiveres do ego, mais facilmente conseguirás render o espírito, menos sofrerás ao desencarnar, ou seja, dormirás o sono dos justos.

Quando reencarnas, recebes um novo corpo da mãe terra e uma nova mente, não obstante teu espírito é o mesmo e receberá o poder mental, o poder cósmico conforme já expliquei anteriormente. E então tens que começar tudo de novo, pois a mente é outra, é renovada sempre. Se tu foste um cientista na Rússia e reencarnas numa favela aqui no Brasil, é óbvio que quando criança usarás os brinquedos da favela, e não um instrumento russo. Mesmo que sejas um espírito evoluído, experiente, a mente se renova e até atingir a maturidade terás que passar por todo um ritual, um processo que concerne ao crescimento, ao desenvolvimento biofísico; terás que brincar de boneca ou de carrinho, estudar na escola dos homens ou mesmo na escola da vida…

Essa nova mente cresce e se desenvolve junto com o corpo. A lembrança de outras vidas só acontece quando DEUS decide e se faz mister para cumprir uma missão, como aconteceu comigo lá em Santiago do Chile. Ao contrário é melhor não lembrar, porque é necessário sofrer tudo de novo, como eu sofri em Santiago; meu PAI só me submeteu a circunstâncias dolorosas para me dar consciência plena de minha identidade e de minha missão.

Então de que forma a evolução que a pessoa adquiriu numa vida passa para a outra vida? É aí que vêm as três etapas da vida. Primeira, segunda e terceira. A primeira etapa vai até os sete anos; a segunda até os quatorze e a terceira até os 21 e daí para frente. Quando te tornas adulto e teu corpo está biofisicamente completo, que não é aos dois nem aos dez e sim aos 21 anos, estarás preparado e tua nova mente também estará preparada para só então receber lentamente, como sendo num sonho, numa inspiração, as informações que te adaptam e te concernem, de acordo com a Divina Providência, de acordo com a vontade do teu CRIADOR, de acordo com tua missão, de acordo com teu merecimento, de acordo com o teu carma, enfim, para cada um diferente, de novo dentro da lei da igualdade, que consiste unicamente em distribuir-se desigualmente a desiguais na medida em que se desigualam.

Daí surge a lei do talento. Se tens dom para ser músico, pianista, flautista, não serás feliz ou bem-sucedido sendo banqueiro; tens que seguir tua direção, para tua veia artística. Por isso não adianta um pai decidir que um filho será dentista só porque ele é dentista. Ele pode ter nascido para ser espião, músico, tratorista, boiadeiro… Quando uma criança de dois, três anos de idade sabe ler, escrever, tocar um instrumento, isso acontece quando recebe adiantado, por razões que só DEUS sabe, algumas informações de adaptação antes dos 21 anos.

Uma das situações mais incríveis, mais chocantes que vivi depois do jejum foi quando constatei que não faz nem um segundo que fui crucificado, posto que no plano cósmico o tempo não conta. Lembro quando estava hospedado nos Alpes do Coronado, em San Jose de Costa Rica, a convite da Elena de Lin, que tinha um vínculo místico muito forte comigo. Estávamos eu, ela e seus filhos, e conversávamos; não tardou eu disse que sairia para andar um pouco descalço, pois na frente de sua casa, que se situava no meio da natureza, havia um terreno grande, espaçoso, e a terra era virgem, pura, limpa. E enquanto eu caminhava comecei a me lembrar de dois mil anos atrás quando caminhava descalço, mas não falei nada pra eles. Apenas comecei a pensar comigo: ‘por que demorei dois mil anos para voltar aqui?’, ato contínuo já me veio a lembrança: ‘mas não levei dois mil anos; só aqui na terra demorei dois mil anos’. Nunca me esqueço desse dia, desse momento.

Por causa da minha missão e condição espiritual, quando criança me acordava de madrugada, as paredes do quarto desapareciam e vinham aquelas visões, aqueles pesadelos terríveis de pessoas gemendo, se arrastando sobre seus próprios membros, destruições em massa… O casal de alemães que me criaram não sabia por que eu acordava de madrugada, o que acontecia comigo; eu tinha ordem interna de não falar a ninguém. Hoje sei que meu PAI estava lentamente me preparando. Depois que jejuei e Ele revelou minha identidade, tudo se esclareceu no meu cérebro; posteriormente só tive aquela última visão no Sacrário concernente ao fim do mundo. Quando vejo essas imagens horrorosas na televisão, para mim chega a ser até um conforto; pelo menos agora estou dividindo com os outros o que vi durante toda a minha vida. Se eu dissesse essas coisas quando criança, poderiam pensar que eu estava louco, não conseguiriam compreender.

Mas agora não, a humanidade está vendo o caos, está sofrendo as desgraças e as consequências da constante violação da lei de DEUS. Com o mundo globalizado, as imagens que hoje vemos aqui na televisão estão sendo vistas simultaneamente em todo o planeta. E as forças do mal ficam desesperadas em ver que eu, aparentemente imóvel, estou avançando. Hoje tenho consciência de quanto medo os inimigos da verdade têm da minha imagem. Por um lado tenho o sofrimento em saber que sou odiado por falar a verdade, mas por outro lado, acima do sofrimento, vislumbro o poder de DEUS que criou esta imagem. E um dia esta imagem será vista por toda a humanidade, e se cumpre rigorosamente tudo o que está previsto na Bíblia sobre mim.

Como já vos disse anteriormente, o espírito é uma partícula do Cosmos e de ligação com o Cosmos. E mesmo que influenciado pelo equívoco e alienação das religiões, cada espírito que crê em Cristo, que tem fé e devoção por Cristo, é portador de uma partícula cósmica concernente a Cristo. Enquanto sou impedido de falar abertamente e me manifestar a meu povo, todas essas partículas cósmicas que concernem a Cristo, o Filho de DEUS que vos fala, estão nas igrejas e nos templos farisaicos, nas estátuas construídas em meu nome antigo, obsoleto (Jesus), em poder dos que se dizem bispos, padres, cardeais, papas, pastores… enfim, desses que se dizem meus representantes mas na verdade são servos do principado das trevas. Quando chegar o dia do SENHOR, em que meus cabelos estarão da cor da neve (Apocalipse c.1 v.14), falarei para toda a humanidade, e então a partícula cósmica que está em poder daqueles que se dizem meus servos e representantes virá para mim. E nesta condição vereis o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e glória; significa que todas essas partículas cósmicas concernentes ao Filho do Homem que vos fala estarão concentradas no corpo do Filho do Homem.

Em 1980, quando eu jejuava em Brasília, uma mulher chamada Natanri veio a meu encontro. Naquele tempo, mesmo sendo depois do jejum, eu me apresentava ao povo como profeta, enviado do ALTÍSSIMO, pois ainda não havia recebido ordem do SENHOR de dizer abertamente quem sou, à exceção de algumas pessoas que Ele designasse. Quando, por ordem do SENHOR, lhe revelei quem sou, que sou o mesmo que crucificaram, ela disse estupefata: ‘É muito grave isto que estás me dizendo’. Nesta ocasião, eu caminhava com ela em meio à natureza, uma chuva fina caía, e ela disse ainda: ‘Se estás sozinho, como podes impor que és Cristo, como irás fazer os outros crerem que és Cristo?’. E então minha boca se abriu e eu lhe disse, da parte de meu PAI, uma coisa muito forte, extremamente chocante:

‘Hoje estou falando contigo, mas depois vou falar para outras e outras pessoas; agora não posso dizer quem sou, mas vai chegar o dia que vou ter que dizer publicamente quem sou, e quanto mais eu disser, mais pessoas verão quem sou, e quanto mais pessoas virem quem sou, mais será fácil ver quem sou, porque aquele que vê quem sou devolve o que é meu, e quanto mais me devolvem o que é meu, quanto mais pensam em mim como Cristo, o ungido do PAI, mais outros que ainda não viram que sou Cristo, até mesmo meus inimigos, passarão a ver também, e assim sucessivamente… Este é o elo do amor, o amor que os seres humanos têm por Cristo, e o elo do amor não se desvanece jamais…’.

Nos tempos atuais, até esses pastores que vêm à minha presença, quando estão aqui comigo, perto de mim, eu sinto que, mesmo inconscientemente, eles estão me amando. Por enquanto é muito difícil minha condição, não posso ser hipócrita nem conivente com esses que usam meu nome antigo, obsoleto (Jesus) para enganar o povo, pois são todos ladrões que estão com a minha riqueza, que é também a riqueza de meus filhos. Assim podeis compreender por que naqueles dias eles virão dizer: ‘Senhor, Senhor, não curamos nós em teu nome, e em teu nome expelimos os demônios, e em teu nome operamos inúmeros milagres?’, ao que lhes direi bem alto: ‘Não vos conheço, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’ (Mateus c.7 v.22 e 23).

Mas meu PAI, grandioso, bondoso e perfeito, me submeteu durante longos anos à cruel e gélida reprovação de meus contemporâneos, ao desprezo desta geração de corações duros, a fim de me dar autoridade, segurança, discernimento no afã de proceder ao justo juízo (‘Segunda vinda de Jesus: …Mas primeiro (antes do seu dia de glória) é necessário que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem…’ – Lucas c.17 v.25 a 35). E então, quando chegar o dia do SENHOR, em que serei visto e reconhecido por toda a humanidade, para muitos será tarde, tarde demais: todo ódio, desdém, indiferença… serão transformados em amor impossível. E no resplandecer da justiça divina, a glória me amará”.

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