Parábola do Verminoso

Assim falou INRI CRISTO:

Este mundo caótico se assemelha a um grande recipiente de vermes. A humanidade, neste século, insiste e se esforça por parecer, por se igualar a uma comunidade homogênea de vermes, vibrando e se movimentando frenética e continuamente contra mim e meu PAI, SENHOR e DEUS, que me reenviou a este mundo. Senão, vejamos pois: imaginai um grande recipiente repleto de vermes, todos se entrelaçando, e que haja alguém no entremeio que não queira mais ser verme e tente se desvencilhar dos demais.

Quando, após muito esforço, consegue chegar à beira do recipiente, quando já está quase se desmassificando, quase se individualizando, o conjunto verminoso o reentrelaça e o subjuga arrastando-o de volta para o interior do recipiente, vociferando em uníssono: ‘Sê igual a nós! Não te apartes! Não te diferencies nem tentes te diferenciar! Nós é que estamos certos! Nós é que estamos com a razão! Nós é que somos perfeitos! Nós é que te amamos, porque somos iguais!’ É exatamente assim que vem procedendo a maioria dos parentes e pseudoamigos quando alguém vê quem sou e decide aproximar-se de mim ou seguir-me. Os espíritos das trevas, incorporados nos parentes e pseudoamigos, se agitam e assediam-no numa acirrada campanha coercitiva, no intuito de reter no interior do tenebroso mundo das trevas (recipiente de vermes) o infeliz que anseia por liberdade, luz e vida eterna.

Estes humanoides, visando prosperar seus hediondos intentos, fazem uso de argumentos levianos, absurdos, ridículos e, quando se sentem impotentes, partem para a execrável calúnia. Deparando com a resistência do postulante à liberdade que persevera na fé e se debate para fazer valer seu inalienável direito de cultivar no foro íntimo a convicção de minha identidade, então, como último gesto de alucinante desespero, internam ou tentam internar o postulante numa clínica psiquiátrica sob a alegação de que está louco. E nas vezes que, antes de tomar essas atitudes condenáveis e espúrias, o postulante se refugia na casa de DEUS, esses pústulas humanoides tentam o sequestro.

Assim, agora, vós que sois meus filhos podeis compreender por que eu disse há dois mil anos: ‘Não julgueis que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora da sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios parentes. O que ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e o que ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. O que não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim. O que se prende à sua vida perdê-la-á; e o que perder a sua vida por meu amor achá-la-á. O que vos recebe a mim recebe; e o que me recebe recebe Aquele que me enviou’ (Mateus c.10 v.34 a 40).”

P. S.) Esta parábola nasceu em 1985, quando um médico oriundo do interior de São Paulo, após assistir INRI CRISTO no programa Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, resolveu deixar tudo para segui-lo, todavia foi impedido pelos parentes, que cercearam seu inalienável direito de livre escolha.

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