Entrevista ao Blog Mercante

1) Inicialmente para aqueles que não o conhecem, o Sr. poderia fazer uma breve apresentação de sua história?

INRI CRISTO: “No dia 22/03/1948, uma parteira chamada Dona Bema entregou-me a um casal de camponeses alemães católicos, Wilhelm Thais e Magdalena Thais, numa pequenina aldeia no interior do estado de Santa Catarina chamada Indaial. Ambos, desconhecendo minha origem, me criaram como se fosse filho deles. Desde menino minha vida foi diferente em relação às demais crianças. Eu obedecia a uma voz forte e poderosa que falava no interior de minha cabeça, que só no jejum revelou-se como sendo meu PAI, SENHOR e DEUS, o DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacob. Na infância eu era acordado na calada da noite por terríveis visões, que mais tarde meu PAI deu-me saber serem premonições sobre o fim deste mundo caótico, todavia não podia contar a ninguém, nem mesmo ao casal que me criara. Num gesto amoroso eles seguravam-me no colo e cuidavam para que a febre baixasse. Quando parecia estar tudo bem, então era novamente acordado por estas visões terríveis, muito nítidas, de pessoas gemendo, arrastando-se sobre seus próprios membros… Assim foi até aproximadamente sete anos de idade; só quando já adulto algumas vezes voltaram a aparecer. Ainda menino, tive que sair da escola para ajudar a mulher que me criara. Ela lavava roupa para diferentes famílias a fim de pagar o aluguel e prover o sustento doméstico. Como ela lavava muita roupa e a água do poço da residência era insuficiente, eu tinha de buscá-la na vizinhança, e assim a ajudava no transporte da água. Aos treze anos, um dia quando estava só, saí de casa obediente à ordem da imperativa voz que me comandava desde a infância. Minhas vestes, recém lavadas, estavam molhadas, mesmo assim peguei-as, coloquei-as num saco plástico e segui em direção ao destino que meu PAI me reservara. Trabalhei como verdureiro, padeiro, mascate, entregador de alimentos, garçom etc. Em 1969 comecei minha vida pública como profeta. Por haver me tornado ateu ainda na adolescência, era profeta de um Deus desconhecido. Passei a peregrinar sobre a Terra e a vivenciar a realidade das esquinas sociais, conhecendo de perto os endurecidos corações dos homens, suas fraquezas e misérias, os prazeres ilusórios, as enfermidades disfarçadas em tecidos caros, a hipocrisia e a corrupção da sociedade. Muitas vezes eu me perguntava: ‘Por que tenho que estar aqui? Por que tenho que passar por isto?’ Só depois, quando meu PAI, SENHOR e DEUS se revelou e revelou minha identidade no jejum em Santiago do Chile, em 1979, compreendi que passar pelos percalços era necessário a fim de que pudesse cumprir minha missão”.

2) Como o SENHOR avalia a atual Marinha Mercante Brasileira?

INRI CRISTO: “Com a explosão demográfica, com o aumento do comércio internacional, a Marinha Mercante Brasileira está chegando ao limite de sua capacidade racional.”

3) Durante sua caminhada pela Terra já visitou algum Navio (Mercante ou não)? O que achou?

INRI CRISTO: “Em 1966, visitei um navio mercante argentino, Granadeiro; estava ancorado em Paranaguá, no litoral do Paraná. Naquele tempo, eu era jovem, havia trabalhado como garçom e me ocorreu a idéia de ser taifeiro. Cheguei a falar com o comandante do navio. Mas depois sucederam fatos que acabaram me levando para outra direção. Outra experiência que tive a bordo de um navio, porém navio de passageiros, foi de Marselha até a Ilha da Córsega, na França. A princípio viajei aproximadamente uma hora no convés, depois solicitei um camarote ao atendente e assim prossegui a viagem. À exceção do ruído noturno do motor, foi uma experiência agradável contemplar o mar, a natureza. Quinze dias depois, voltei da Córsega em direção a Nice e a paisagem não era menos deslumbrante. Outra experiência inesquecível que tive foi em Cascais – Portugal, quando um comandante de um barco pesqueiro convidou-me a passar uma noite em alto-mar. Eu permaneci na cabine do comandante, e a cada duas horas ele me chamava para ver quando recolhiam a rede de arrastão. Achei aquilo impressionante, só não compreendi como é que naquela hora da madrugada as gaivotas vinham pegar os peixes menores que caíam ao suspender a rede. Elas surgiam do nada. Quando recolheram a primeira rede por volta das onze horas da noite, fizeram um ensopado de peixe numa panela bem grande e me convidaram a participar do banquete. No dia seguinte, de volta à terra firme em Cascais, conduziram-me à casa onde eu estava albergado. Na despedida, o comandante e os embarcados tiraram fotos comigo, como lembrança daquele momento.”

4) A embarcação mais antiga que se tem conhecimento é a famosa Arca de Noé. Pode nos contar um pouco sobre ela e como foi criada?

INRI CRISTO: “De minhas vidas passadas, só tenho recordação das coisas que o SENHOR considera relevante. Dessa parte concernente à Arca de Noé, a única coisa que sei é que após pousar sobre a terra, não havia vegetação, e consequentemente, não havia comida para ingerir. Então o SENHOR autorizou comer dos animais que procriaram durante a travessia até que a natureza nos desse de volta a vegetação (Gênesis c.9 v.3). Todavia, em conseqüência desta autorização temporária, a humanidade se acostumou a comer cadáveres de boi, de vaca, de porco… e até hoje não perdeu o costume.”

5) A Marinha Mercante é responsável por mais de 90% de nosso transporte comercial, o que mostra que os mares são essenciais para movimentar a economia de um país. Não só hoje, mas sempre, o Mar é citado com grande importância desde muitos tempos. O que o SENHOR tem a falar sobre ele e a evolução da humanidade?

INRI CRISTO: “O mar continua o mesmo, todavia a humanidade é que mudou. A humanidade é que polui o mar, a humanidade é que joga dejetos no mar. Exemplos recentes são as toneladas de lixo despejadas no oceano Pacífico e o maior vazamento de petróleo da história, um desastre ambiental sem precedentes, que aconteceu na costa dos EUA em 2010.”

6) Qual a sua previsão para a Marinha Mercante nos próximos anos?

INRI CRISTO: “Devido à demanda motivada pela explosão demográfica, a previsão seria a mais alvissareira e próspera possível, não fosse o percalço, a interrupção infligida pela inevitável hecatombe nuclear que culminará com o fim deste mundo caótico.”

7) Deixe uma mensagem e uma bênção a nossa querida Frota Mercante.

INRI CRISTO: “A mensagem que tenho a dizer aos marinheiros, é que durante toda a travessia descubram a arte de conviver em companhia de si mesmos, algo que só é viável estabelecendo a simbiose com o ALTÍSSIMO, e assim poderão transformar o tédio de uma longa viagem em um gozo indescritível graças à inefável presença de meu PAI, SENHOR e DEUS. Pensem no SENHOR, comunguem com o SENHOR, orem ao SENHOR para que a labuta em alto-mar rumo à sobrevivência seja a mais digna e agradável possível. Que meu PAI, SENHOR e DEUS vos abençoe com saúde, luz e justiça. Tenham todos a minha paz, meus filhos!”

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