Ninguém consegue explicar as imagens no Sudário de Turim

Tradução do artigo de Ray Rogers extraído do site https://www.shroudstory.com/

“Devo admitir, com algum embaraço, que até alguns anos atrás eu não sabia nada sobre o Sudário de Turim. E quando eu li sobre ele, enquanto em um vôo para Miami, eu ri alto, algo que raramente faço sozinho na companhia de estranhos.

“Que ridículo!”, eu me lembro de pensar. Como alguém pode pensar que o Sudário de Turim é real: a real mortalha de Jesus? O fato de que o Sudário de Turim tem uma imagem sobre ele, acreditada ser uma figura de Cristo, fez isso parecer mais do que absurdo.

Eu estava lendo O Desejo das Colinas Eternas, livro de Thomas Cahill sobre a era apostólica. Tendo desfrutado o best-seller anterior de Cahill, Os Presentes dos Judeus, pensei que eu iria gostar de seu mais novo livro. E eu estava gostando. De repente, sem nenhuma razão lógica que eu pudesse ver, Cahill introduziu o Sudário de Turim. Poderia ter sido um tesouro da igreja antiga, pensei. Foi então que eu ri – em voz alta.

Lembro que fiquei surpreso quando vi que sabia tão pouco sobre o Sudário de Turim. Eu, que estou na casa dos cinquenta anos, sempre fui um ávido leitor de história, particularmente a história da igreja antiga. Não conseguia me lembrar de ter lido nada sobre o Sudário de Turim. Estava longe de ser algo que eu gostava e nunca me chamou a menor atenção. Assim, quando em 1979, Walter McCrone, um microscopista forense de renome mundial, afirmou que encontrou pintura em algumas fibras do Sudário, eu não atentei à notícia. McCrone, tendo constatado que o Sudário de repente apareceu em 1356 nas mãos de um cavaleiro francês que não diria de onde veio e que um bispo local logo em seguida afirmou que um artista “pintou-o ardilosamente”, declarou ser uma pintura, uma farsa. Se eu tivesse notado essa notícia, em 1979, eu certamente teria aceitado sua conclusão. Ele teria feito sentido para mim.

Uma década depois, quando três laboratórios de datação por radiocarbono, usando datação do carbono 14, supostamente revelaram que o Sudário de Turim era medieval, eu não notei. Se eu tivesse, teria certamente aceitado a conclusão. Confio em ciência. Já confiava antes, e agora confio mais do que nunca.

Além disso, sou naturalmente cético sobre qualquer relíquia ligada à Europa medieval. O ano de 1356 foi uma época de superstição desenfreada em demônios, bruxas, magia e relíquias milagrosas. Foi uma época de fomes freqüentes e da praga da Peste Negra. Foi uma época de guerra e extrema turbulência política e econômica. Mesmo ano em que o Sudário foi exibido pela primeira vez publicamente, na pequena aldeia francesa de Lirey, perto da batalha de Poitiers, em que Edward, o Príncipe Negro da Inglaterra, derrotou os franceses e capturou o rei João II. Somando-se a agitação política, o Papa estava em Avignon, não em Roma. Indicativo do pensamento nesta época, alguns acreditavam que a praga era castigo de Deus sobre o mundo inteiro porque o Papa não estava na cidade eterna. Nesse clima de superstição, ingenuidade e desordem um mercado lucrativo de relíquias falsas floresceu. E embora o IV Concílio de Latrão, em 1215, tenha reconhecido problema, as autoridades da Igreja pouco fizeram para conter o mercado em si. Nosso conhecimento deste período da história nos condiciona a desconfiar de qualquer relíquia aparecida na Europa neste momento. Mas eu não tinha notado a sua história, também. Na linguagem metafórica, o Sudário de Turim nunca “piscou na tela do meu radar”. E provavelmente teria permanecido assim se não fosse por um único fato enigmático que Cahill mencionou: a imagem no Sudário de Turim era um negativo.

Eu sabia algo sobre o assunto dos negativos. Mas ao invés de me maravilhar com este fato, eu duvidava disso. Eu estava tão convencido de que o Sudário de Turim era uma farsa que duvidava que as imagens fossem um negativo. Eu tinha que ver por mim mesmo.

Estava certo de que nenhum artista, nenhum artesão, falsificador de relíquias, poderia pintar um negativo de um rosto humano. Fazê-lo seria como tentar escrever sua assinatura de cabeça para baixo e para trás para frente. Nossas mentes estão programadas da maneira como vemos as coisas no mundo, um mundo onde o preto é preto e branco é branco. É relativamente fácil, com talento e formação, pintar um retrato do que vemos no mundo. E um artista, se ele é imaginativo, como Picasso, pode alterar essa percepção de formas estilísticas. Mas a única coisa que ele não pode fazer facilmente perfeitamente é uma inversão preto e branco, com todos os tons claros e escuros de cinza, ao pintar um rosto.

Mas imagine, por um momento, que ele pudesse. Como saberia que tinha feito o negativo corretamente, sem tecnologia para testar seus resultados? A questão mais profunda é por quê? Em uma época tão exigente como a medieval, em que qualquer pedaço de madeira poderia passar como um pedaço da “verdadeira cruz” e qualquer espinheiro como um pedaço da “coroa de espinhos”, por que se preocupar?

O filme fotográfico, inventado menos de 200 anos atrás, cria boas imagens negativas. E assim finalmente descobriram que a imagem do Sudário era um negativo, quando foi fotografado pela primeira vez em 1898. Junto com as novas fotografias de qualidade científica, tiradas em 1978 e novamente em 2002, detalhes extraordinários foram notados: contusões e detalhes anatômicos que apenas um patologista moderno poderia entender. Nossas mentes vêem facilmente detalhes em negativos. É mais que um absurdo pensar que o Sudário de Turim foi pintado.

Porque a imagem é negativa, alguns têm especulado que o Sudário de Turim poderia ser uma proto-fotografia medieval; uma invenção, se você acreditar, que foi usada apenas somente uma vez para uma fraude de quatorze pés de comprimento, e que nunca teria sido usada novamente até ter sido reinventada em uma era de ciência. Tal especulação é discutível. Dados científicos são provas conclusivas de que não é uma fotografia.

Tão arraigado era o meu ceticismo, eu levaria um ano para mudar minha opinião sobre o Sudário de Turim. Entendi que a identificação de tinta por McCrone foi um julgamento subjetivo. Testes mais sensíveis, alguns realizados no Centro de Excelência de Espectometria de Massa da Fundação de Ciência National da Universidade de Nebraska, provaram, sem sombra de dúvida, que McCrone estava errado.

A partir de 2003, novas evidências começaram a aparecer em seculares, igualmente conceituadas, revistas científicas, que apoiaram a autenticidade do Sudário de Turim. A partir dessas revistas, aprendemos que as fibras ultraperiféricas do tecido são revestidas com uma camada de partículas de amido e vários sacarídeos. Em alguns lugares, o revestimento se transformou em uma substância caramelada, formando assim as imagens. Isto sugere que ocorreu uma reação química. Percebemos, também, uma segunda imagem, fraca, da face, na parte de trás do pano. A segunda face apoia a ideia de uma reação química e adiciona mais provas de que a imagem não é uma obra de arte ou uma fotografia. E em 2005, soubemos que a datação de carbono 14 foi falha. Na verdade nós aprendemos que o tecido poderia muito bem ser de 2000 anos atrás.

História e o Sudário de Turim

Com o avanço da ciência, novas informações históricas vieram à luz. De fato, há evidências de que o pano, agora chamado o Sudário de Turim, foi realmente um tesouro da igreja antiga, não da comunidade paulina com a qual estamos tão familiarizados, mas da Igreja do Oriente. Edessa, no Crescente Fértil da Mesopotâmia superior, entre o Tigre e o Eufrates, foi uma grande cidade na Rota da Seda e, sem dúvida, uma das primeiras comunidades cristãs. Se você viajasse de Jerusalém a Antioquia, você estaria a dois terços do caminho para Edessa. Viraria então à esquerda para ir a Tarso, ou viraria à direita para Edessa. Há alguma evidência e uma forte tradição de que Thomas e Tadeu Jude (Tadeu dos anos 70, Tadeu de Edessa) foi para Edessa, já no ano 33 DC. Há uma lenda de que levaram consigo um pano contendo uma imagem de Jesus. Em 544 DC um pano, com uma imagem considerada de Jesus, foi encontrado sobre um dos portões de Edessa nas paredes da cidade, um pano que Gregory Referendarius de Constantinopla descreveria mais tarde com uma imagem de corpo inteiro e manchas de sangue. Há fortes evidências de que o pano de Edessa é de fato o Sudário de Turim. Numerosos escritos, desenhos, ícones, pólen e esporos de pó de pedra calcária atestam isso.

Que curiosas estas palavras poéticas da literatura apócrifa de Thomasine de Edessa. Elas são do “Hino da Pérola”, um poema sem dúvida tão antigo quanto a primeira metade do primeiro século. Como uma figura de linguagem, Jesus, no poema, se apresenta em primeira pessoa:

But all in the moment I faced it / This robe seemed to me like a mirror,
And in it I saw my whole self / Moreover I faced myself facing into it.
For we were two together divided / Yet in one we stood in one likeness.

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Mas no momento em que me deparei com ele/ esse tecido se parecia comigo como um espelho /
E nele vi o meu ser por inteiro / e mais, deparei-me comigo mesmo olhando dentro dele.
Pois éramos dois juntos divididos / ainda que parecêssemos ser apenas um.

Essas palavras ressoam como as duas imagens cabeça-a-cabeça que vemos igualmente refletidas no Sudário de Turim: como um espelho . . . meu ser por inteiro . . . deparei-me comigo mesmo olhando dentro dele . . . éramos dois juntos divididos… parecíamos ser apenas um.

O carbono 14 e o Sudário de Turim

A grande questão sempre foi a datação de carbono 14 que parecia mostrar que o Sudário de Turim era medieval. Pesquisadores, que não eram especialistas em datação por radiocarbono, mas mesmo assim convencidos de que o Sudário de Turim era autêntico, tentaram explicar por que a datação científica estava incorreta. Estas explicações – uma era que um incêndio em 1532 mudou a idade do Sudário, outra era de que um bioplástico-polímero em crescimento no Sudário contaminou a amostra – eliminaram a credibilidade científica. Cientistas peritos em datação por radiocarbono rejeitaram estas explicações.

Em janeiro de 2005 as coisas mudaram. Um artigo apareceu em uma prestigiada revista científica Acta Termochimica, que provou que a datação do carbono 14 do Sudário de Turim foi falha porque a amostra utilizada era inválida. Além disso, este artigo, por Raymond N. Rogers, um químico conceituado e membro do Los Alamos National Laboratory, explicou por que o Sudário de Turim era muito mais velho. O Sudário de Turim era pelo menos duas vezes tão antigo quanto a data do radiocarbono, e possivelmente tinha 2000 anos.

Revistas científicas são importantes. É o modo como os cientistas normalmente relatam descobertas e teorias científicas. Artigos submetidos a revistas são cuidadosamente revistos para a adesão a métodos científicos e ausência de especulações e polêmicas. Comentários são muitas vezes anônimos. Fatos são verificados e as fórmulas são examinadas. O procedimento de revisão, por vezes, leva meses para ser concluído, como aconteceu com Rogers.

Foi Nature, outra prestigiada revista, que em 1989 relatou que a datação do carbono 14 “provou” que o Sudário era uma farsa. Rogers não encontrou nenhuma falha com o artigo na Nature. Nem encontrou falha com a qualidade da datação por carbono 14. Ele até a defendeu. O que Rogers descobriu foi que a amostra do carbono 14 foi colhida de uma área remendada do Sudário que continha quantidades significativas de material mais novo. Isso não foi culpa dos laboratórios de radiocarbono. Mas mostrou que a datação por carbono era inválida.

Imediatamente após a publicação do trabalho de Rogers, a Nature publicou um comentário do cientista-jornalista Philip Ball. “As tentativas de datar o Sudário de Turim são um grande jogo”, escreveu ele, “mas não imagine que essas tentativas vão convencer alguém… O estudo científico do Sudário de Turim é como um microcosmo da busca científica por Deus: faz inflamar mais o debate do que resolvê-lo”. Mais tarde em seu comentário Ball acrescentou: “Ainda assim, o Sudário é um artefato notável, uma das poucas relíquias religiosas que justificadamente têm status mítico. É simplesmente desconhecido como a fantasmagórica imagem de um homem sereno e barbudo foi feita”.

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Tingimento amarelo pode ser visto de um fio entrelaçado.
Novo material foi tingido para igualar-se ao velho fio amarelado.
Ball, que entendeu a química das imagens do Sudário de Turim, rejeitou a idéia popularizada por teóricos da conspiração de que Leonardo da Vinci criou a imagem do Sudário usando a fotografia primitiva. Ele chamou a idéia de excêntrica. Também desmascarou a especulação segundo a qual a imagem foi “queimada no pano por algum tipo de liberação de energia nuclear” do corpo de Jesus. Isso, dizia ele, era selvagem.
Quase todos os pesquisadores sérios do Sudário de Turim concordam com Ball sobre esses pontos. Quando as idéias excêntricas e selvagens aparecem em artigos de jornal ou na televisão, como muitas vezes acontece, os cientistas encolhem-se. Rogers se refere aos que tinham tal reação como sendo parte da “orla dos lunáticos” da pesquisa do Sudário. Mas Rogers critica igualmente aqueles que, sem o benefício da ciência sólida, declaram o Sudário de Turim falso. Eles também faziam parte da orla lunática.
A idéia de que o Sudário de Turim tinha sido consertado na área a partir do qual tinham sido tomadas amostras para o teste do carbono 14 ventilou por algum tempo. Mas ninguém deu muita atenção. Em 1998, o conselheiro científico de Turim, Piero Savarino, sugeriu que “substâncias estranhas encontradas nas amostras e a presença de fios estranhos (remanescentes de um “remendo invisível” rotineiramente utilizados no passado em peças de tecido em reparações precárias)” podem ter sido os responsáveis por um erro na datação por carbono 14. Os pesquisadores de longa data do Sudário, Sue Benford e Joe Marino, desenvolveram independentemente a mesma idéia e exploraram-na com vários especialistas têxtis e com Hatfield Ronald, da empresa de datação de radiocarbono Beta Analytic. A arte do remendo invisível, descoberta por Benford e Marino, era comumente usada na Idade Média por tapeçarias de reparo. Por que não no Sudário?, pensavam. Eles acreditavam ter encontrado evidências de que sim.
Mas o cético Rogers não concordava. Ele, que já havia desmascarado todos os outros argumentos até agora, se ofereceu para explicar por que a datação do carbono 14 podia estar errada. De acordo com Ball, Rogers pensou que ele seria capaz de refutar a teoria do conserto em cinco minutos. Mas, ao contrário, ele encontrou provas claras de remendo discreto. Também mostrou, com a química, que o Sudário tinha pelo menos 1.300 anos de idade. E ele provou, além de qualquer dúvida, que a amostra utilizada em 1988 foi quimicamente oposta ao resto da mortalha. As amostras eram inválidas. Os testes de 1988 foram, portanto, sem sentido.
Em palavras que parecem estranhas em um periódico científico que certa vez alardeou direitos de propagar que o Sudário não era autêntico, Ball escreveu: “E é claro que a “autenticidade ” não é aqui de todo uma questão científica: mesmo que houvesse provas convincentes de que o sudário foi feito na Palestina do primeiro século, isso sequer chegaria perto de estabelecer que o tecido carrega a marca de Cristo”.
Ball, que estava familiarizado com as evidências, confirmou o que todos os pesquisadores da mortalha vinham dizendo há anos: as imagens não foram pintadas. Além disso, um artigo de 2003 publicado no jornal científico Melanoidins por Rogers e Anna Arnoldi, professora de química na Universidade de Milão, demonstrou que as imagens eram na verdade uma mancha de um produto químico caramelo-escuro de uma goma e uma camada de polissacarídeos em algumas das fibras do Sudário. Eles sugeriram que a causa podia ser um fenômeno natural. Se isso puder ser comprovado, as imagens poderiam ser explicadas em termos científicos, não milagrosos.

A segunda face do Sudário de Turim

As imagens no Sudário de Turim podem não ser o resultado direto de um milagre, pelo menos não no sentido tradicional da palavra. Mas elas também não são feitas pelo homem. Estas parecem ser conclusões contraditórias de um artigo no científico ‘Jornal da Ótica’ (14 de abril de 2004) do Instituto de Física, em Londres. Usando tecnologia de melhoramento de imagem matemática, Giulio Fanti e Roberto Maggiolo, pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, descobriram uma imagem tênue de uma segunda face na parte de trás do Sudário de Turim. Isso já foi confirmado com outro software. As implicações são explosivas e emocionantes.

Isso apóia a hipótese de que a imagem no Sudário de Turim é o resultado de uma reação química complexa muito natural entre aminas (derivados de amônia) emergindo de um corpo e sacarídeos dentro de um resíduo de carboidratos que recobre as fibras do Sudário de Turim. O processo químico de produção da cor é chamado de reação de Maillard. Isso é totalmente discutido na revista científica Melanoidins, um periódico do escritório para publicações das comunidades européias (UE, Volume 4, 2003).

A proposta, pelo químico Raymond E. Rogers e Anna Arnoldi, da Universidade de Milão, é hipotética. Mas a natureza química e física das imagens do Sudário de Turim é fato científico puro.

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Fotomicrografia de uma fibra e sua imagem contendo o revestimento.
O revestimento é composto de frações de goma e sacarídeos.

Imagine cortar um cabelo humano longitudinalmente, de ponta a ponta, em 100 longas fatias finas; cada fatia de um décimo da largura de um único glóbulo vermelho. As imagens sobre o Sudário de Turim são no máximo dessa espessura. Em lugares seletivos, uma camada de outra forma clara de frações de amido e sacarídeos, de meros 200-600 nanômetros de espessura, tão fino quanto a parede de uma bolha de sabão, passou por uma mudança química em uma substância de cor caramelo. Análises espectrais e químicas revelam que os cromóforos das imagens do Sudário de Turim são complexos, com vínculos de carbono conjugados.

Seja o que for o Sudário de Turim, não é uma relíquia medieval falsa

Assim como o Cristianismo moderno é uma tapeçaria de diversas tradições esticada entre as polaridades de inabalável literalismo bíblico e desenfreado revisionismo moderno, as crenças e discussões modernas sobre o Sudário de Turim são aproximadas entre aqueles que buscam a partir dele uma prova da ressurreição e aqueles que são rigidamente céticos. Poderia ser que a resposta fosse uma via média, um meio-termo, um apanhado fundamentado dos fatos que implicam uma ressurreição, mas não a provam ou a definem. Para uma mortalha funerária sobreviver, a tumba teve que ser aberta. Há confusão suficiente para preservar a liberdade de acreditar apenas na certeza: uma questão de fé.

Se o Sudário de Turim é genuíno, ele nos presenteia com mais mistério e paradoxo do que clareza. E isso, no entanto, não é tão complicado quanto é emocionante em uma época de diversas crenças e tradições.”

Ray Rogers, Sudário de Turim FAQ – 2004

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