Cerca do ano 300 da era cristã, introduziram-se imagens em algumas igrejas cristãs, somente como meio de instruir e adorar. No ano 736, Leão, imperador do oriente, publicou um decredo condenando estas práticas. Em 780, a imperatriz Irene introduziu a adoração das imagens nas igrejas do oriente e, em 787, o segundo Concílio de Nicéia deu-lhe sanção. A introdução do culto de imagens na igreja era destinada a facilitar a aproximação dos pagãos. “A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituição à adoração de ídolos e promover assim sua aceitação nominal ao cristianismo, foi gradualmente introduzida no culto cristão a adoração das imagens e relíquias”.
O Cristianismo não destruiu o paganismo; adotou-o e cristianizou-o. Eis alguns exemplos notórios.
“Na festa de veneração a Cibele, deusa pagã, seus adoradores jejuavam, rezavam e lamentavam a morte de seu filho Atis, deus pagão; depois o jovem deus era levado a seu túmulo em solene procissão. No dia seguinte o povo celebrava a ressurreição de Atis e a renovação da terra. No ultimo dia da festa, a imagem da ‘Grande Mãe’ passeava em triunfo pelas ruas e em Roma a multidão saudava-a como Nostra Domini, ‘Nossa Senhora’.
Ainda mais adorada que Cibele era a deusa egípcia Isis, considerada entre os pagãos portadora do dom eterno da vida. Todos os povos do Mediterrâneo cultivavam a crença de que seu esposo Osíris morrera e se erguera dentre os mortos; essa ‘ressurreição’ era comemorada com imponentes procissões e cânticos de alegria. Nas imagens de culto, Isis aparecia sustendo nos braços seu ‘divino’ filho Hórus, e as ladainhas saudavam-na como ‘Rainha do Céu’, ‘Estrela do Mar’ e ‘Mãe de deus’. De todos os cultos pagãos, este foi o que mais se aproximou do Cristianismo. A religião de Isis passou do Egito para a Itália no séc. II a.C. e em seguida para todas as partes do Império Romano.” (Will Durant – A História da Civilização – César e Cristo).
Mas esta prática não se coadunava com o segundo mandamento da lei de DEUS, original, constante da Bíblia Sagrada, que reza:
“Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto. Eu sou o SENHOR teu DEUS forte e zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam e que usa de misericórdia até mil (gerações) com aqueles que Me amam e guardam os meus preceitos” (Êxodo c.20 v.4-6, tradução da Vulgata pelo Frei Matos Soares).
A introdução do culto de imagens na igreja, em direta oposição ao expresso mandamento de DEUS, foi uma das grandes façanhas do maligno. Mas a sua obra neste sentido não estava completa. Enquanto continuasse o ensino da lei original de DEUS, conforme a Escritura Sagrada, havia o perigo de o povo levantar-se contra o culto de imagens. Esforçou-se, portanto, para levar os homens a excluir da lei o segundo mandamento. Seu êxito foi total. Logo o referido preceito foi excluído, e, para que ficasse completo o número dos dez mandamentos, o décimo foi subdividido em dois.
Compara-se a lei de DEUS, original, constante na Bíblia Sagrada, com a modificada pelos homens, constante nos catecismos da igreja romana, declarada proscrita pelo ALTÍSSIMO em 28/02/1982.
OS DEZ MANDAMENTOS
A lei original instituída por DEUS através de Moisés
1- Não terás outros deuses diante de Mim.
2- Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima do céu, e do que há embaixo na terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto; Eu sou o SENHOR, teu DEUS, forte e zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam e que usa de misericórdia até mil (gerações) com aqueles que Me amam e guardam os meus preceitos.
3- Não tomarás o nome do SENHOR teu DEUS em vão, porque o SENHOR não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do SENHOR, seu DEUS.
4- Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás (neles) as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do SENHOR, teu DEUS; não farás nele obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu gado, nem o peregrino que está dentro das tuas portas. Porque o SENHOR fez em seis dias o céu e a terra, e o mar, e tudo o que neles há, e descansou ao sétimo dia; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.
5- Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas uma vida dilatada sobre a terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará.
6- Não matarás.
7- Não cometerás adultério.
8- Não furtarás.
9- Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10- Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
(Êxodo c.20 v.3-17 – Tradução da Vulgata pelo Frei Matos Soares).
A modificada pelos traidores da causa divina
1 – Amar a DEUS sobre todas as coisas.
2 – Não tomar o seu santo nome em vão.
3 – Guardar os Domingos e festas.
4 – Honrar pai e mãe.
5 – Não matar.
6 – Não pecar contra a castidade.
7 – Não furtar.
8 – Não levantar falso testemunho.
9 – Não desejar a mulher do próximo.
10 – Não cobiçar as coisas alheias.
(Segundo o catecismo da proscrita igreja romana – pelo Frei João Batista Monti).
Fonte: livro DESPERTADOR EXPLOSIVO – Volume 1.