Revista Galileu nº 99, Editora Globo

Matéria exclusiva publicada pela revista Galileu em outubro/1999

O mistério e o fascínio do Santo Sudário

A ciência revela: o lençol de Turim não é uma fraude medieval.

E retoma o estudo da mais famosa relíquia do planeta.

O Sudário de Turim – uma peça de linho que a tradição diz ser o lençol mortuário de Jesus – abriga pólens de plantas que só existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século 8 d.C. – podendo provir de épocas bem mais antigas. A informação foi divulgada, em agosto de 1999, pelo botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na Europa durante a Idade Média. Essa ideia, comunicada de maneira sensacionalista em 1988, baseava-se numa única prova: a datação da relíquia, realizada pelo método do carbono 14, que fixou como período de sua fabricação os anos compreendidos entre 1260 e 1390 d.C. A opinião pública embarcou nessa tese, sem atentar para os seguintes fatos:

1 –  O Sudário já passou por milhares de testes

2 – De todos os experimentos, só o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça

3 – Os especialistas se opuseram à utilização dessa técnica, devido à grande contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos

4 – Harry Gove, o principal responsável pela datação, admitiu que a contaminação podia ter falseado os resultados do teste.

A idéia da falsificação está agora descartada.

Leia a matéria da revista Galileu e tire suas próprias conclusões.

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